Produção de cuias no Pará vira patrimônio cultural brasileiro

Atividade foi reconhecida, assim como o Círio e o Carimbó.


Reportagem mostra o processo de produção das cuias.



A produção artesanal das cuias usadas tradicionalmente para tomar tacacá ou açaí no Pará foi transformada em patrimônio cultural brasileiro. O reconhecimento do trabalho feito por mulheres de comunidades ribeirinhas da região do baixo amazonas foi comemorado. O costume foi herdado de tribos indígenas.


No Ver-o-Peso, as tradicionais se chamam pitinga. Já as de coloração preta se chamam cuia, apenas, e podem vir com suporte ou desenhos. Grandes ou pequenas, são as campeãs de venda na barraca de Alonso Santos. "Tem muita utilidade, por causa do tacacá, do mingau e outros trabalhos de artesanato".


Produção


A prática é toda artesanal. Os primeiros registros são, segundo historiadores, do século XXVI. A arte surgiu em Monte Alegre, no oeste do estado, e a maior produção, atualmente, fica em Santarém. Em média, são três dias de preparação. O fruto da cuieira é partido ao meio e depois deixado para amolecer na água. Então, a cuia é exposta ao sol para começar o tingimento com o pigmento natural chamado cumaté, extraído do axuazeiro. Em seguida é colocada em uma espécie de cama preparada com uma camada de areia e cinzas.
As cuias são colocadas de boca para baixo e abafadas com um pano ou lona, e ficam assim por seis horas. Depois, elas ganham ainda mais valor com os desenhos indígenas. "A gente tenta manter em cada cuia o desenho de uma etnia específica, então tenho cuias com etnia kaiapó, marajoara, cada uma representa uma etnia diferente", explica o artista plástico Turaj Sharif.


O modo de fazer tão tradicional que ganhou reconhecimento nacional no último dia 11 de junho, quando passou a integrar a lista de patrimônios culturais brasileiros, onde, do Pará, já foram incluídos duas grandes manifestações: o Círio e o Carimbó. "A partir do registro, desse reconhecimento, existe a possibilidade do desenvolvimento de ações de valorização, de difusão do bem cultural", avalia o antropólogo Cyrio Luis.
"O tacacá na cuia tem um outro sabor, muito melhor, cuia é uma coisa natural", afirmou o professor Luis Fernando.



Fonte: http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2015/06/producao-de-cuias-no-para-viram-patrimonio-cultural-brasileiro.html

II Seminário Brasileiro de Museologia


Museu do Homem do Nordeste November 16, 2015 – November 20, 2015

A Rede de Professores e Pesquisadores do Campo da Museologia em seus V e VI Encontros anuais, ocorridos em 2012 em Petrópolis e 2013 no Rio de Janeiro, respectivamente, idealizou o Seminário Brasileiro de Museologia – SEBRAMUS.

A primeira edição do Sebramus ocorreu em 2014 e foi realizada na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, entre 12 e 14 de novembro de 2014.

Esta segunda edição, que ora apresentamos ao público, será realizada na cidade do Recife, entre 16 e 20 de novembro de 2015. São co-organizadores do evento, juntamente com a Rede de Professores e Pesquisadores do Campo da Museologia, a Universidade Federal de Pernambuco e a Fundação Joaquim Nabuco, que hospedará o evento no Museu do Homem do Nordeste.

Para esta edição mantêm-se o desafio de construir um evento que possa ser representativo de todas as áreas da Museologia, agregando professores e pesquisadores do Campo em um espaço de construção solidária e dialógica da Museologia no cenário nacional.

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III Seminário Internacional Ciência e Museologia: Universo Imaginário



O tema da terceira edição do Seminário Internacional Ciência e Museologia: Universo Imaginário é Tecnologia: Informação, Documentação, Patrimônio

A partir das constatações e do resultado positivo do I e II seminário internacional “Ciência e museologia: universo imaginário”, os pesquisadores do grupo de pesquisa e estudos do MUSAETEC colocaram como desafio para o III seminário, a discussão das relações entre ciência da informação, documentação em museus, ontologias, museologia, patrimônio, inteligência de Estado, tecnologia, arquivos, bibliotecas, ciência e arte. Experiências do Canadá.

O MUSAETEC tem parcerias com a Memória do Judiciário Mineiro (MEJUD/ TJMG), o grupo de pesquisa EICIS- FACE- UFMG (pesquisa em empreendedorismo, inovação, conhecimento, inteligência e sustentabilidade).

Homenagem à  Educadora, Cientista, Escritora, Profa. Dra. Virgínia Torres Schall

Belo Horizonte, 14 a 17 de setembro de 2015
Local: Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) - Rua Goiás, 229 - Centro - Belo Horizonte - MG - Brasil

Veja a programação
http://musaetec.com/seminario/

Goiânia 2015



A Sociedade de Arqueologia Brasileira tem a satisfação de convidar para o XVIII Congresso da SAB – Arqueologia para Quem?, evento que ocorrerá de 27 de Setembro a 02 de outubro de 2015, no Campus I da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, na cidade de Goiânia, Goiás.

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